Os Dez Mandamentos do Ponto Cruz

1. Todos os pontos na mesma direção. Uma maneira boa de exemplificar isso é imaginar uma calça de veludo. Este tecido tem "sentido", de maneira que, se você costurar uma perna nem sentido e a outra no outro, facilmente observará a diferença;

2. A tensão dos pontos deve ser uniforme: nem apertados, nem frouxos demais, simplesmente perfeito! (Fácil, não?) Cuidado, muitas vezes a agulha utilizada é muito larga em relação ao tecido e se tem a ideia de que é o ponto que está apertado. Na verdade foi a agulha que alargou o tamanho do "buraquinho";

3. Os pontos devem estar bem alinhados, penteados e não torcidos ou enrolados. Os fios devem estar paralelos uns aos outros, dando um aspecto uniforme ao trabalho. É importante que o número de fios utilizados seja proporcional à tela usada;

4. Linhas bem arrematadas e sem criar sombras, evidenciando que foram puxadas e de um canto para o outro;

5. O trabalho bem centralizado em relação à peça bordada;

6. Os outros pontos utilizados, como o nó francês, o ponto margarida, bainhas abertas, etc, devem estar bem feitos e harmonizando o bordado como um todo;

7. O trabalho deve estar limpo, bem lavado e engomado;

8.  A apresentação do trabalho deve valorizar o bordado. Isso significa uma moldura bem colocada, um bico de crochê bem escolhido para a toalha, etc;

9. Quando a peça tiver o avesso visível, este deve estar limpo e perfeito, com todos os pontinhos na vertical;

10. Aparência final bonita, fina e que se pareça a uma pintura, como se estivesse estampada no tecido e não "sobre" o tecido como o uma aplicação.

Fonte: Revista "A ARTE DE BORDAR", nº 0095, página 17, Editora Escala, site: www.escala.com.br